Diante da injustiça, a covardia se veste de silêncio (Julio Ortega) - frase do blog http://www.findelmaltratoanimal.blogspot.com/

sábado, 30 de outubro de 2010

Óleos essenciais

Nosso olfato é 10.000 vezes maior que o nosso paladar
(Alternativa Saúde, 30 de outubro)
 
ADSTRINGENTE: gerânio; lavanda*; rosa; palmarosa.
AFRODISÍACO: canela; jasmim; patchouli; rosa; sálvia; sândalo; ylang-ylang; noz moscada.
ÂNIMO: cedro; junípero; manjerona.
ANTI-SEPTICO: bergamota; canela; cedro; cravo; eucalipto; gerânio; lavanda; limão; olíbano; sálvia; tea-tree.
APARELHO RESPIRATÓRIO: benjoim; cipreste; eucalipto; lavanda; menta; olíbano; tea-tree.
BEM-ESTAR: camomila; capim-limão; laranja; lavanda; litsea cubeba; macela; manjerona; olíbano; rosa.
CALMANTE: bergamota; camomila; capim-limão; cedro; lavanda; laranja; macela; manjerona; olíbano; patchouli; rosa; tangerina.
COURO CABELUDO: alecrim; cedro; menta; sálvia; ylang-ylang.
DIGESTIVO: menta; erva-doce; lavanda; noz-moscada; tea-tree.
DESINFETANTE PARA AMBIENTE: eucalipto; limão; pinho; tea-tree.
ELEVAR O HUMOR: alecrim; bergamota; gerânio rosa; laranja; ylang-ylang.
ENERGÉTICO: alecrim; cipreste; cravo; junípero; manjerona; menta; noz-moscada; pinho.
EQUILÍBRIO: camomila; eucalipto; gerânio; jasmim; lavanda; olíbano; rosa.
ESTIMULANTE: alecrim; canela; cipreste; eucalipto; gengibre; junípero; laranja doce; limão; manjericão; menta; olíbano.
ESTIMULANTE MENTAL: alecrim; cravo; manjerona; menta; petitgrain.
FORTIFICANTE: gengibre; limão; vetiver; patchouli; gengibre.
INSONIA: manjerona; lavanda.
REGULADOR: gerânio; sálvia; rosa; sândalo; jasmim; lavanda.
RELAXANTE: lavanda; macela; camomila; jasmim; olíbano.

* Lavanda = alfazema
Fonte: http://gnt.globo.com/platb/alternativasaude

Mais sobre óleos essenciais em: http://oleosessenciais.org/

Cosméticos e produtos de limpeza com óleos essenciais: http://www.lojagerminar.com.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Fraldas ecológicas

Só nos EUA vão para o lixo 18 bilhões de fraldas descartáveis por ano. Uma vez usadas, cerca de 90% delas entram no ciclo de lixo caseiro e vão parar em aterros, criando de imediato um problema de saúde pública. Detritos contendo vírus de fezes humanas (incluindo vacinas vivas usadas na imunização de rotina em crianças) podem infiltrar-se na terra e poluir as reservas de água no subsolo. Além deste potencial de contaminação subterrânea, vírus transportados por moscas e outros insetos contribuem para uma situação nada saudável.
Apesar da maioria das embalagens descartáveis recomendar jogar os detritos fecais no vaso sanitário, tal procedimento não é praticado e é desencorajado pelo design da fralda. Por esta e outras razões é duvidoso que mais do que 10% dos pais sacudam os detritos das fraldas descartáveis.
O desperdício de materiais é outra conseqüência do uso de fraldas descartáveis (quando uma fralda descartável é colocada num bebê, tem uma duração útil de poucas horas):
- como não há como reutilizá-la, só nos Estados Unidos, ela provoca o desperdício de 100 000 toneladas de plásticos e 800 000 toneladas de polpas de árvores.
De que são feitas as fraldas descartáveis?
As fraldas descartáveis têm uma camada exterior de polietileno à prova de água, uma camada interna de pasta de papel, um poliacrilato (é um polímero super absorvente usado em fraldas descartáveis que é conhecido como gel super absorvente ou floc gel sintético) e uma zona repelente de água. A maior parte das fraldas tem ainda fragrâncias e perfumes.
O material utilizado para fazer o polietileno das fraldas descartáveis é o petróleo, um recurso não renovável. É necessário um copo de petróleo cru para fazer o plástico de uma fralda descartável. Durante um ano, um bebê que use apenas fraldas descartáveis, consome cerca de 130kg de plástico (incluindo o pacote das fraldas).
A camada interna da fralda é composta por pasta de papel e poliacrilato de sódio. São necessários 200-400 kg de pasta de papel por bebê/ano. Esta pasta, de forma indireta, contamina o meio ambiente porque será branqueada e, para isso, necessita de produtos tóxicos como as dioxinas.
A produção de uma fralda descartável tem também um preço ambiental muito elevado em termos de água e energia. São necessárias quantidades maciças de água para transformar a polpa da madeira em papel para descartáveis. O Landbank Consultancy, agenciado pela Women`s Environmental Network em Londres, reprocessou os estudos de 1991 da Procter & Gamble que falsamente proclamavam que o impacto das fraldas descartáveis não era pior do que o das fraldas de pano. Eles concluíram que as fraldas descartáveis gastam 2,3 vezes mais água, consomem 3,5 vezes mais energia, utilizam 8,3 vezes mais materiais não renováveis, usam 90 vezes mais materiais renováveis e 4 a 30 vezes mais terreno para cultivá-los. O Landbank Consultancy levou em consideração que quando se utilizavam fraldas de pano, há mudanças de fralda mais freqüentes.

Alternativas às fraldas descartáveis
Apesar de tudo o que foi apresentado anteriormente existem alternativas: as fraldas de pano. O seu uso exige uma mudança no estilo de vida e no modo de lidar com a higiene das crianças.
O uso de fraldas de pano é a melhor escolha para o meio ambiente – são necessários menos de 10 kg de algodão para dois anos de fraldas. Para reduzir ainda mais o impacto ambiental, devem preferir-se fraldas de algodão biológico, e para um melhor conforto escolher as de 100% algodão (algumas levam fibras sintéticas), de cânhamo ou de bambu.
Além da vantagem ecológica, o uso das fraldas de algodão é uma solução vegana, uma vez que a maioria das fraldas descartáveis é de marcas que testam em animais ou que usam ingredientes de origem animal. A escolha das fraldas de pano permite também uma poupança econômica (em média, cada bebê gasta por mês 124 fraldas descartáveis) e traz benefícios para a saúde do bebê, causando menos irritações na pele.
As fraldas de pano comercializadas atualmente estão bem longe das usadas há décadas pelos nossos pais e avós. São fraldas atraentes e não necessitam de alfinete, pois têm fecho ajustável.  Cada fralda de algodão pode durar até seis anos; do nascimento até os dois anos serão apenas 12 fraldas.
Referência: www.centrovegetariano.org

Fraldas de algodão em: www.lojagerminar.com.br

Absorvente de algodão ou bioabsorvente



Você encontra o bioabsorvente em: www.lojagerminar.com.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Luiz Roberto Morais: "Andiroba: óleo e um dos repelentes ecológicos de combate à dengue e outros insetos transmissores de doenças"


Carapa guianensis, também chamada de Karaba ou Crabwood, é uma árvore alta, frondosa, bonita, de folhas alongadas, com pequeninas flores brancas. É característica da região amazônica, em especial no Amapá, Acre e Pará. Seu tronco pode chegar a 1,20 m de diâmetro e a sua madeira é uma das melhores para todo o tipo de construção, inclusive naval, por uma razão curiosa: a andiroba é inatacável por insetos.
O óleo extraído de sua semente é usado tradicionalmente pela população local e pelos indígenas para fricções sobre tecidos inflamados, como repelente de insetos ou fago-repelente (antifeedant). Fago-repelentes são substâncias que quando experimentadas em insetos, inibem de forma permanente ou temporária a sua alimentação. Os índios Mundurukus usavam o óleo de andiroba para mumificar a cabeça dos inimigos. Os Wayãpi e Palikur, entre outros, usam o óleo para remover carrapatos e piolhos. Suas sementes são usadas contra picadas venenosas de cobras, escorpiões, abelhas e aranhas. Dão um óleo que não só espanta mosquitos como trata das picadas – além de servir contra vermes, protozoários, artrite, reumatismo, inflamações em geral, infecção renal, hepatite, icterícia, infecções do fígado, dispepsias, fadiga muscular, dores nos pés, resfriados, gripes, febre, tosse, psoríase, sarna, micose, lepra, malária, tétano, herpes e úlceras graves. É adstringente e cicatrizante de efeito rápido, bom para a malinha de primeiros socorros.
As folhas e a casca são usadas para fazer um chá que tem poderosa ação diurética e limpa rins e bexiga. É carrapaticida. Parasiticida. Estão sendo testadas contra o câncer.

Extração do óleo:
O método de extração artesanal é muito primitivo, mas funciona: as sementes que caem das árvores ficam boiando nos rios e igarapés; são recolhidas, fervidas e deixadas de lado até a casca apodrecer; em seguida, são espremidas no tipiti. Cada árvore dá 200kg de sementes por ano e 6kg de sementes dão 1 litro de óleo de andiroba. Do bagaço são feitas bolas que ficam queimando para afastar os insetos. Foi assim que começou a pesquisa da Vela de Andiroba.

Vela de andiroba:
Em 1996, o químico Luiz Roberto Barbosa Morais, que atuava no Amapá, resolveu misturar a fase sólida de andiroba – que faz parte do processo produtivo industrial do óleo em parafina – daí surgia a vela de andiroba. Ela é utilizada como repelente, sua queima não produz fumaça tóxica ou fuligem, não tem cheiro e a matéria-prima vegetal tem origem certificada pelo IBAMA. Resultado de pesquisas realizadas na Fiocruz, o dispositivo na forma de vela é capaz de volatilizar substâncias presentes na semente de andiroba, limonóides que ficam mais na fase sólida da semente de andiroba (Carapa guianensis Aublet), durante um período suficiente para afastar insetos hematófagos, como por exemplo, mosquitos dos gêneros Culex, Aedes Anopheles, piuns ou borrachudos (simulídeos). A vela, ao ser queimada, exala um agente ativo que inibe a fome do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e também vetor da febre amarela, conseqüentemente, reduz a sua necessidade de picar as pessoas. Os testes revelaram uma eficiência de 100% na repelência do mosquito, resultado jamais encontrado em qualquer outro produto existente no mercado destinado ao combate do mosquito.
O produto, desenvolvido pelo Instituto Far-Manguinhos (da Fiocruz) a partir da fase sólida da andiroba, possui um laudo do Laboratório de Biologia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atestando uma eficácia de 100% na repelência do mosquito Aedes aegypti, vetor da febre amarela e da dengue. Hoje a Amazon Oil, empresa que produz a fase sólida de andiroba em um processo totalmente modificado da patente original, produz também tijolos naturais com alta concentração de limonóides, que são aglutinados pela gordura de ucuúba e que age como uma parafina vegetal.

Luiz Roberto Barbosa Morais é engenheiro químico (www.amazonoil.com.br)
Rua Cidade de Gurupá, 19, Levilândia – CEP 67015-680 Ananindeua PA
Fone/Fax (91) 3237-2231 – cel. (91) 9170-6300/8110-8082/8840-8834

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

José Saramago: "O touro vai morrer. Dele se espera..."

O touro entra na praça. Entra sempre, creio. Este veio em alegre correria, como se, vendo aberta uma porta para a luz, para o sol, acreditasse que o devolviam à liberdade. Animal tonto, ingénuo, ignorante também, inocência irremediável, não sabe que não sairá vivo deste anel infernal que aplaudirá, gritará, assobiará durante duas horas, sem descanso.
O touro atravessa a correr a praça, olha os “tendidos” sem perceber o que acontece ali, volta para trás, interroga os ares, enfim arranca na direcção de um vulto que lhe acena com um capote, em dois segundos acha-se do outro lado, era uma ilusão, julgava investir contra algo sólido que merecia a sua força, e não era mais do que uma nuvem. Em verdade, que mundo vê o touro?" (…)
"O touro vai morrer. Dele se espera que tenha força suficiente, brandura, suavidade, para merecer o título de nobre. Que invista com lealdade, que obedeça ao jogo do matador, que renuncie à brutalidade, que saia da vida tão puro como nela entrou, tão puro como viveu, casto de espírito como o está de corpo, pois virgem irá morrer. Terei medo pelo toureiro quando ele se expuser sem defesa diante das armas da besta. Só mais tarde perceberei que o touro, a partir de um certo momento, embora continue vivo, já não existe, entrou num sonho que é só seu, entre a vida e a morte."
(José Saramago, Cadernos de Lanzarote, Volume II)


Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/literatura/Article-614-O%2Btouro%2Bvai%2Bmorrer.%2BDele%2Bse%2Bespera....html

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Semana Vegetariana: de 1º a 7 de outubro de 2010

A campanha é promovida pelo Centro Vegetariano – Associação Ambiental para a Promoção do Vegetarianismo (http://www.centrovegetariano.org) e conta com o apoio de restaurantes, lojas, associações, centros de terapias, escolas, entre outros.
O Centro Vegetariano surgiu em 2001, por um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra (Portugal), para divulgar o vegetarianismo.
Pelo terceiro ano consecutivo, diversas associações espalhadas pelo planeta juntaram-se à campanha com o objetivo de divulgar “o vegetarianismo enquanto estilo de vida saudável, ético e ecológico”.
Países que estão participando da campanha:

Albânia

O Instituto de Política Ambiental promoverá ampla campanha na internet e os meios de comunicação nacionais.

Austrália

Consulte o sítio mantido pela Sociedade Vegetariana para obter mais informações e atividades.

Áustria

O Loving Hut vai oferecer desconto ao(à) cliente que levar um(a) amigo(a) não-veg.

Brasil

  • Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) vai comemorar o primeiro aniversário da "Segunda Sem Carne" (segundas-feiras sem carne). Mais detalhes.

Canadá

França

A Associação Vegetariana da França promove a Jornada Mundial com diversas atividades. Mais detalhes.

Deli, Índia

Sonadi terá cartazes promovendo a dieta vegetariana em suas vans.

Indonésia

Indonésia Sociedade Vegetariana (IVS) vai organizar o 39ª Congresso da União Vegetariana Internacional, em Jacarta e Bali 7-9 outubro de 2010. Mais detalhes.

Hungria

Budaveg vai oferecer descontos nas reservas de alojamento, entre 1 e 07 de outubro.

Itália

Consulte o site mantido por AgireOra rede para obter uma lista completa de atividades.

México

Naturanimales e Mundo Vegania vão promover uma manifestação na Cidade do México em 3 de outubro e distribuir panfletos sobre a dieta vegetariana.

Holanda

A Fundação Vida Animal vai promover uma campanha midiática em que as pessoas são desafiadas a não comer carne ou peixe. Mais detalhes.

Nova Zelândia

Nova Zelândia Sociedade Vegetariana irá realizar a festival de comida vegetariana em três cidades. Mais detalhes.

Portugal

Consulte o site mantido pelo Centro Vegetariano para uma lista completa de atividades.

Romênia

A Sociedade Vegetariana da Romênia promove a Semana Vegetariana, entre outras atividades nos dias 7 e 8 de outubro.

Rússia

VITA (Centro de Direitos Animais) vai promover a campanha na internet e meios de comunicação nacionais, através da organização de programas de TV, receitas vegan  e entrevistas. Mais detalhes.

Reino Unido

VIVA! irá promover a Marcha para animais de criação em Londres, 2 de outubro.

Estados Unidos da América

  • São Francisco Sociedade Vegetariana vai organizar o 11º Festival Mundial Vegetariano, 2-3 de outubro. Mais detalhes.
  • A compaixão pelos animais organizará campanhas com distribuição de folhetos. Mais detalhes.

Mais

Algumas atividades serão promovidas em uma escala global, incluindo:
  • Green Festival Lifestyle – promoção da culinária vegan e vários vídeos on-line.
  • Webnethouse - 1 ano de hospedagem grátis para novas contas abertas durante a Semana Vegetariana (domínio não incluído.).
Samara Foundation irá destacar o vídeo "Nutrição Consciente" em seus sítios e boletins informativos.